Esse blog nasceu de minha necessidade de, por vezes expressar, meus pensamentos, idéias, desabafos e devaneios. Enfim, como o próprio nome ja diz numa tradução despretenciosa, as idéias da minha mente cujo, primeiro Insight já foi arriscar um trocadilho com "Inside" my mind. Portanto sejam bem vindos... e... sintam-se em casa!

terça-feira, 6 de abril de 2010

Amanhã, ou quem sabe... Depois...

A felicidade não depende do que nos falta, mas do bom uso que fazemos do que temos. (Thomas Handy)

Passamos a vida inteira ouvindo falar de uma tal "FELICIDADE", desde que seu conceito nos é apresentado, passamos a persegui-la como um grande sonho, como um ideal, uma busca constante, incessante.
Mas eita, menina voluntariosa essa tal "FELICIDADE", marota, travessa que só ela, vive se escondendo da gente, ela parece aqueles cachorrinhos, sabe? Aqueles filhotinhos que adoram brincar?
Quando voce o pega ele se solta depressa, faceiro e corre como um estabanadinho só para que voce vá atras dele de novo.
Isso quando não se esconde, quietinho te dando um susto, te deixando imaginar que o teria perdido pra sempre.
Assim passamos a vida correndo atrás dessa deliciosa fanfarrona, e aprendemos a classificar cada vez que a pegamos como uma conquista:
Assim que eu ganhar uma bicicleta eu serei feliz! uma semana depois e uns ralados no joelho a felicidade só será sua assim que voce ganhar aquele video game.
E assim se repete, sucessivamente nossa busca, o qeu agarramos e nos fez tão feliz parece se esvair no exato instante em que se encontra entre nossos dedos...
E seguimos:
Serei feliz quando começar a namorar, feliz quando fizer 18 anos, feliz quando arrumar meu primeiro emprego, serei feliz quando for promovido, passar no vestibular, me formar, me casar, me separar, arranjar um novo alguém, quando tiver feito um pé de meia, quando me aposentar...

Meu Deus! o médico disse que já não tenho lá muitas esperanças, vou sair da CTI, mas na minha idade, as coisas já não são tão simples, será que as pessoas la fora já estão preocupadas com os gastos de uma despedida digna?
Mas como assim? Não quero me despedir... Ainda não consegui agarrar a tal "FELICIDADE", ainda não posso ir... Onde será que ela se enfiou dessa vez?

Deve haver uma vida após a morte e la do outro lado eu pego essa danadinha... ahhh se pego...

Mas... e se não tiver? Xiii, fodeu... acho que aos noventa e tres anos terei que cogitar que esqueci de viver procurando algo que talvez, nunca tenha estado longe de mim...

A "Felicidade" é o processo, o caminho, e nunca o fim, nunca o destino.
Enquanto a projetarmos sempre no futuro nunca desfrutaremos daquela que temos no presente.

5 comentários:

  1. Alex como sempre um belissimo texto, com uma coerência impar...
    Olha sou da opinião de que Felicidade plena não existe, o que existe são momentos felizes e cabe a cada um fazer dos seus momentos os melhores para ai sim se sentirem felizes.

    É isso sejamos todos felizes nos nossos momentos...
    Mais uma vez parabéns

    ResponderExcluir
  2. Concordo Danny, o que as vezes não percebemos é que deixamos de desfrutar de pequenos momentos felizes, apenas por nos empenhar em buscar aquele grande e arrebatador, e quando nos damos conta, a vida passou...

    ResponderExcluir
  3. Eita cachorrinha danada, a dona felicidade... rs...
    Ouso acreditar que ela anda me pregando deliciosos sustos... rs...

    Beijo e mais beijos, seu Moço... rs

    ResponderExcluir
  4. E de que valeriam os momentos felizes, se não houvessem os tristes para estabelecermos comparações? kkkk

    Eu amo cada obstáculo que a vida me impôs...

    Como sempre seus textos são bálsamos...
    Mas não aqueles que fazem relaxar... mas sim os que fazem levantar bandeiras...

    ResponderExcluir
  5. Vamos lá....

    Simplesmente sem comentários.....

    Obrigada por existir e fazer parte da minha vida...

    ResponderExcluir